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Iveco ganha mercado no País e pretende ser polo exportador

Com fábrica em Sete Lagoas, a Iveco bateu recorde de participação nas vendas nacionais; a montadora ainda pretende aumentar as exportações da unidade!

O segmento de veículos comerciais está em queda neste ano, sobretudo por influência da alta taxa de juros e da introdução de um novo padrão de produção (Euro 6). Mesmo assim, a montadora Iveco, com fábrica em Sete Lagoas, na região Central do Estado, vem ganhando mercado no País e batendo recordes de participação nas vendas. Os expressivos resultados, aliados à expectativa de uma contínua redução da Selic, ainda levam a fabricante antever 2024 com bastante otimismo.

Conforme o presidente da Iveco para a América Latina, Marcio Querichelli, até o momento, está previsto para 2023, um recuo de aproximadamente 30% nas vendas do segmento de veículos comerciais no Brasil. Segundo ele, a previsão é de que sejam comercializados em torno de 100 mil unidades no atual exercício, sendo que no ano anterior foram negociados cerca de 140 mil.

O executivo ressalta que, embora a empresa também enfrente uma queda no volume de vendas, sua participação no mercado nacional segue crescendo. Em julho, inclusive, a marca alcançou o maior market share de sua história no País, iniciada em 1997. A explicação para tal feito está na estratégia da companhia de criar novos produtos, ampliar a rede e promover melhorias na fábrica. Desde 2022, foram investidos R$ 600 milhões e até 2025, serão aportados mais R$ 400 milhões.

Para o ano que vem, Querichelli está otimista. Entretanto, de acordo com ele, para que os clientes tenham condições favoráveis de compra e o mercado realmente “destrave”, é necessário que se acelere o ciclo de redução da taxa de juros, com a Selic alcançando um patamar abaixo de dois dígitos e seguindo em uma tendência de queda.

“Hoje, o mercado de veículos comerciais está travado. Nós vendemos para o setor agrícola, para exportação e isso está indo muito bem. Os números de fechamento do primeiro semestre do Brasil são ótimos. Só que a taxa de juros alta complica o cliente adquirir o veículo financiado. Está difícil de ele conseguir pagar o valor da parcela do financiamento por conta disso”, afirmou.

“Esse é o desafio. Então o nosso pedido para o Ministério da Indústria e da Economia, é que, de fato, eles acelerem o processo de redução da taxa de juros e, principalmente, o Finame, que é uma é um mecanismo muito interessante usado no passado e estamos pedindo para que ele seja reativado em condições mais propícias. Assim o mercado destrava e voltamos para 140, 150 mil veículos vendidos sem problemas”, completou.

Expansão das exportações da fábrica mineira

Outro resultado significativo da Iveco está na evolução das exportações. Conforme Querichelli, em 2019, o volume de vendas externas da fábrica de Sete Lagoas era praticamente incipiente e para este ano, a previsão é de comercializar cerca de duas mil unidades. Segundo ele, no período, a montadora aumentou em sete vezes o número de exportações da planta mineira.

Ainda de acordo com o executivo, a fabricante está dimensionando a fábrica instalada no Estado para ser, cada vez mais, um polo exportador, principalmente para a América Latina. E no prazo de três a cinco anos, pretende alcançar o número de 5 mil unidades exportadas anualmente, volume praticamente igual ao que é embarcado pela planta de Córdoba, na Argentina.

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